terça-feira, 29 de outubro de 2013

Guerra contra as espinhas

Bom dia meninas! Acho que não comentei com vocês, mas eu nunca tive espinhas. Nunca mesmo, nem na adolescência, minha pele sempre foi de pêssego, igual a de mamãe. No último ano, no entanto, tive um problema hormonal um pouco delicado, e como consequência a parte de baixo do meu rosto pipocou. 
Não sou particularmente vaidosa, mas essas espinhas me deixaram desgostosa, até porque elas ficaram coçando e doloridas. Assim, tive que voltar na dermatologista para pedir algo que pudesse me ajudar. Para começar ela receitou espirolactona, que eu vou tomar todos os dias por três meses e depois fazer o retorno:


As minhas espinhas começaram a secar e não apareceram  outras novas, então acredito que esteja funcionando. A doutora Mariana me explicou que quando temos acne apenas na parte da rosto, normalmente ela está relacionada com problemas hormonais, vocês sabiam dessa? Segundo Dr. Google a espirolactona é um remédio para o coração, mas tem sido usado com sucesso nesse tipo de acne. Nos primeiros dias tive bastante dor de cabeça, mas agora (um mês de uso) não tenho tido nenhum efeito colateral.


Para uso tópico a doutora receitou Epiduo, que é composto do nosso amigo íntimo peróxido de benzoíla e adapaleno, um ácido retinoico que é ótimo para prevenir o envelhecimento da pele. Gostei da consistência do produto, e ele é bastante eficiente: minha pele está com um aspecto bem melhor. Nos primeiros dias a pele descamou, ficou um pouco vermelha e ardeu como se tivesse pegado sol demais. Agora já está bem melhor.


Por falar em sol, minha dermatologista me receitou um protetor solar ótimo: Act Sun. Ele tem pigmentação e na pele se assemelha bastante a um prime (é o que dizem, vocês sabem que eu não uso maquiagem e nem sei direito o que é prime rs). O fato é que além de proteger a pele ele disfarça as espinhas em tratamento e também minhas olheiras. Para quem não usa maquiagem no dia-a-dia é  ainda melhor. E o precinho é  bem camarada perto de outros protetores do gênero: paguei 35 dinheirinhos na Derma doctor e chegou super rápido.

E sim, eu sou do tipo que olha todos os medicamentos no google antes de começar a usar, me pegaram!

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Autonomia


Quando era adolescente, pensava que ser ser honesta implicava dizer tudo o que eu pensava e sentia. Se alguém cortasse o cabelo e eu não gostasse, dizia logo na lata: "Preferia antes!";  "Não gostei.". Com isso, só conseguia deixar as pessoas chateadas, arrumar briga e  me sentir culpada.
Um dia, tive uma conversa sobre isso com a minha mãe, que me ensinou bem de mansinho que eu não precisava ser sincera o tempo todo, que às vezes isso só servia para magoar o outro e a mim mesma e que eu só ganhava aborrecimento sendo assim. 
Achei que fazia sentido, então segui o conselho que ela me deu: mesmo que seu cabelo estivesse horroroso, que sua calça não combinasse com a blusa ou que eu achasse que você estava muito gorda para usar cetim, eu sempre dizia que estava ótimo, que você tinha bom gosto e "olha que lindo"!
Dia desses eu tive um estralo e percebi que finalmente sou autônoma: não é que o conselho da minha mãe tenha sido ruim, realmente é fácil mentir ao outro e dizer o que ele gostaria de ouvir. Mas me custa... 
Custa sorrisos falsos, a animação que eu não sinto e o concordar com o que discordo.
Foi pensando nesse preço que descobri o poder do silêncio. 
Se o seu cabelo não combinou com você, sua roupa nova é um número menor do que deveria ou acredito que a cor da sombra não deveria combinar com a sua roupa, eu me calo.  Me calo e assim não lhe magoo e não traio minhas crenças. 
E me calo sem pudor: porque sei que o que eu penso sobre o que você faz ou usa é irrelevante. O importante é como você se sente. 
Me calo porque não sou guru, dona da verdade e nem fiscal da moral e dos bons costumes. Posso estar equivocada. 
Me calo, enfim, sem dor. Não elogio nem recrimino. Só deixo você ser e, no processo, sou.