quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Diminuindo

 Boa tarde! Eu não faço parte de nenhuma blogagem de dieta coletiva, porém gosto de dividir com vocês minhas conquistas com relação à saúde e perda de peso: parece que assim me sinto mais estimulada - infelizmente sou daquelas que precisa ser vigiada rsrs Hoje, depois de dois meses, um dos quais eu não fiz dieta nenhuma por pura preguiça e gula, voltei na minha nutróloga, e fiquei surpresa por ter perdido mais umas medidas: perdi 2,2 kgs e mais 4 cm! Ela disse que é um resultado bastante bom, provavelmente devido às minhas caminhadas: não contei para vocês mas ando caminhando 40 minutos por dia, e tem feito super bem, principalmente para a minha coluna. 
Como nem tudo são flores, eu expliquei para ela que estou ansiosíssima com o casamento e não consigo parar de comer doces. Além disso, como ela cortou o café, fiquei sem o meu apoio de todas as horas. Assim, ela mudou o meu cardápio de forma que agora posso comer um bombom todo dia depois do almoço (yeah!). Ela também me passou um remédio para controlar a ansiedade, mas que eu só vou tomar até o casamento, depois se tudo der certo já vou voltar ao ritmo lento de sempre rsrs Ela receitou um medicamento chamado "sertralina" que segundo ela disse também ajuda no controle da TPM (namorido agradece!). Alguém ai já tomou? Sabe se faz efeito? Eu tenho meio  que o pé atrás com remédio para emagrecer, portanto, vou fazer uma experiência e qualquer coisa caio fora: tenho medo de viciar, ou de engordar mais ainda depois. Vou montar um esqueminha para a gente acompanhar minha dieta, vamos lá?

Dieta: Reeducação alimentar - 1.500 kcal
Exercício: 30 minutos 5x por semana
Peso inicial: vergonhosos 83,8 kgs
Medida abdominal inicial: 104,2 cms

Peso em 07/06: 80,8kgs
Medida abdominal em 07/06: 100 cms

Peso em 31/08: 78,4 kgs
Medida abdominal em 31/08: 96 cms

Metas: 69 kgs e 88 cms

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Super sincero


Houve um tempo em que eu achava que dizer sempre a verdade era uma qualidade. Eu dizia o que pensava, doesse a quem doesse. Se me perguntassem o que eu achava de um vestido, ou se a comida estava boa, soltava logo: “Essa estampa é meio exagerada” ou “Faltou sal, mas dá pra comer”. Achava que ser sincero era sempre dizer o que estava sentindo, mesmo que não fosse fazer bem a ninguém – nem a mim mesma.

Com o tempo, e eu acredito, a maturidade, passei a acreditar que sinceridade demais pode ser falta de educação e egoísmo: às vezes, não custa nada dizer que um vestido que você acha horroroso é bonito, pois ele é lindo, para o outro. Mentiras sociais, como dizem, mais do que praticamente o único jeito de viver em sociedade, são uma forma de compaixão. Ninguém é tão evoluído que possa dizer com certeza que só a sua verdade vale, e aceitar o outro, com suas limitações e gostos diferentes, é uma prova de amor diária.

Aprendi, vivendo, que eu não estou me traindo ou corrompendo quando elogio seu modo de se vestir tão espalhafatoso e tão seu, pelo contrário, eu estou me realimentando de coisas boas, abrindo novas perspectivas e deixando que o mundo me mostre possibilidades.

Mentir por amabilidade, na maior parte das vezes , é o caminho seguro para fazer alguém feliz, e se poupar de aborrecimentos e mau-humores desnecessários.

E quem nunca mentiu para o outro tentando fazê-lo mais feliz, que atire a primeira pedra.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Cinema Nacional


Fiquei muito feliz com a recepção ao meu convite de casamento, podem ter certeza que à medida que eu for resolvendo os detalhes, vou mostrando para vocês. Aliás, to quebrando a cabeça atrás de uma lembrancinha adequada: minha primeira ideia era dar um oscar de chocolate para os meus convidados, porém, não cabe no meu orçamento limitado, então se alguém tiver qualquer outro palpite, grite bem alto.
O assunto hoje, entretanto, não é o casamento: nesse post aqui, eu falei que sou preconceituosa com o cinema nacional Depois, parei pra pensar que na verdade existem alguns filmes dos quais eu gosto, e que recomendaria para vocês, todos produções nacionais e muito bem-feitas. Se alguém tiver sugestões de filmes na mesma linha, por favor, não hesite em deixar nos comentários.

1- Cidade de Deus
Eu tive que assistir no terceiro colegial, com direito a relatório valendo nota. Porém, me encantei com a história, a fotografia e a a trilha sonora: até hoje me pego à vezes cantando “No Caminho Do Bem” do Tim Maia. Fora isso, o filme é um ótimo ponto de partida para nos fazer pensar sobre o ser humano: o que o influencia, o que nos faz bons ou maus, quando e como fazemos nossas escolhas e aonde elas não levam. Passei meses discutindo se o homem era produto ou agente do meio. 

2- Cama de gato 
Esse é denso e chocante, mas nunca cansativo. O ritmo do filme é alucinante e se colocar no lugar dos personagens, uma experiência de avaliação do próprio caráter. Em alguns momentos, a violência aparentemente sem sentido, começa a dar lugar a inquietantes perguntas sobre o que faríamos se estivéssemos no lugar deles. Tudo bem que, quero crer, ninguém iniciaria um problema daquelas proporções, mas tendo começado, como reagiria? O filme faz a gente pensar sobre os limites da diversão para os jovens de hoje em dia, e a atuação do Caio Blat, para mim, foi incrível, pois eu estava acostumada a vê-lo como o bom moço, com carinha de anjo.

3- Ilha das Flores

Ilha das flores é um documentário curta-metragem que a maioria das pessoas conhece: ele acompanha a vida de um tomate, desde sua plantação ao seu descarte no lixão de ilha das flores. Eu adoro o humor ácido e o tom de deboche para conosco, seres humanos, definidos como “animais mamíferos, bípedes, que se distinguem dos outros mamíferos, como a baleia, ou bípedes, como a galinha principalmente por duas características: o telencéfalo altamente desenvolvido e o polegar opositor”. Eu já usei para trabalhar com crianças e adolescentes, e é sempre interessante notar as reações ao longo dos pouco minutos – das risadas iniciais ao choque no final. A forma científica como as coisas são definidas chama a atenção e instruem ao mesmo tempo que divertem.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Convite de casamento

Bom dia! Espero que todo mundo esteja bem :) hoje, como noiva ansiosa e coruja que sou, vim mostrar para vocês os meus convites de casamento, que ficaram prontos ontem a noite. Eu amei, e espero que vocês também gostem, foram feitos com todo carinho pela minha irmã, a Nany, que além de ser super talentosa, ainda tem uma paciência enorme para viajar em todas as minhas viagens.
Acho que já falei que resolvi fazer um casamento que fosse a cara a minha e do namorido, e por isso   escolhemos fazer um casamento civil, no salão e temática, com o nosso assunto preferido: cinema, o que explica o convite nada tradicional. Esse primeiro, é o convite individual para acesso ao buffet.

O segundo, é o convite em si: 
 Tomara que vocês gostem! Para ver maior é só clicar! Um abraço e bom restinho de semana!


terça-feira, 23 de agosto de 2011

Não se preocupe, nada vai dar certo!




Eu não assisti ao filme, que só agora está em exibição aqui no interior, e na verdade não pretendo assistir: me confesso, um pouco envergonhada, preconceituosa com o cinema nacional – são raríssimos os filmes os quais vi, e mais raros ainda os que gosto. Porém, esse título é fantástico! Desde que eu o vi a primeira vez, parei muito para pensar e resolvi que decididamente é um lema, um objetivo de vida, absolutamente perfeito para mim. Explico: eu sou ansiosa. Ansiosíssima. E perfeccionista. Duas qualidades (no sentido de qualificar, não de ser bom) que, unidas, me deixam impossibilitada de tomar decisões, ou de dormir à noite quando alguma situação fora do normal de apresenta e, situação fora do normal pode ser qualquer coisa: desde uma reunião de trabalho a uma visita da sogra. Eu peso consequências, traço estratégias, planejo o que vou fazer em imprevistos e ainda por cima, tenho sempre uma saída de emergência para se alguma coisa der errado. É claro que algo sempre está errado: as coisas nunca são exatamente como nós planejamos, existem infinitas variáveis aleatórias para qualquer evento – o tempo, o clima, o lugar e, acima de tudo, as pessoas são imprevisíveis. Desde que eu vi essa frasezinha, cheguei a conclusão que às vezes, algo que deu “errado”, não saiu como o planejado, acaba sendo mais certo pela sua imperfeição, e que a maioria dos momentos “perfeitos” que nós guardamos, não foram planejados, mas vividos. Assim, estou fazendo dessa pequena frase, "Não se preocupe, nada vai dar certo!" o meu mantra pessoal.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Entre liberdade e libertinagem



Eu não sou careta.


Sério, nunca fui, e vocês podem perguntar a qualquer um que me conheça bem: eu aceito as escolhas dos outro, apoio, suporto ( de dar suporte), encorajo e até tento entender, por menos compreensível que as escolhas dos outros ás vezes pareçam pra gente. Mas eu preciso dizer que eu não entendo a “Parada Gay”. Antes que você me apedrejem, por favor, continuem lendo meus motivos: acho a ideia de um dia para lutar pelos seus direitos muito digna, o que não concordo é a forma como a maioria dos gays acabam por usar esse dia para justificar preconceitos ou corroborar com as ideias mais preconcebidas do mundo. Explico: gays trabalham, amam e pagam impostos, são seres humanos como quaisquer outros, porém, para o observador incauto que queira conhecer a “categoria” por apenas aquele dia do ano, tudo o que será possível perceber é o deboche, a afronta, a promiscuidade, a bebedeira. Claro que ninguém acha que todos os heterossexuais são galinhas ou vivem de oba oba se assistirem a uma micareta, não estou homogeneizando todo mundo. O que acontece é que a parada gay, além de ser um dia para se orgulhar de ser quem você é, deveria ser um momento político, de demonstrar a igualdade e exigir exatamente os mesmo direitos, e não mostrar uma faceta que não representa toda a classe, e que acaba por denegrir e, a meu ver, invalidar grande parte do movimento. Eu tenho amigos ótimos, inteligentes, bem sucedidos e gays que concordam comigo. Nas palavras de um deles: “A parada gay é o único fia do ano em que eu sinto vergonha de ser homossexual”. Eu, Mayara, que não tenho nada com isso, percebo que na parada gay há uma retrocesso claro: com a confusão entre liberdade e libertinagem, quem perde é aquele que, como eu, acredita em homoafetividade, e não em homossexualidade. Queria terminar esse post, lembrando quem passar por aqui que estar com várias pessoas, beijar muitos ou “ferver” como gostam de colocar, nem sempre representa liberdade: é mais livre aquele que consegue estar com a única pessoas que te entende e aceita exatamente como é – gay, hetero, bi, tri, pan ou assexual.

sábado, 6 de agosto de 2011

Sufocada por toalhas


Sábado, 18:00 horas. Depois de dormir a tarde toda, acordo com o quarto escuro e as cobertas me sufocando. Não me atrevo a me mexer, acredito que se ficar realmente quieta, se fechar os olhos com força, conseguirei adormecer novamente e voltar para o mundo de sonhos que tanto tem me atraído. Desisto após alguns minutos, a sede me desconcerta e após mata-la ainda não me sinto bem. As paredes da casa ameaçam me sufocar, a claustrofobia me domina e agora já não caibo nesses tijolos tão cuidadosamente erguidos, a noite me chama. Preciso sair, preciso me libertar, mas a simples ideia de ver pessoas me desassossega, e não consigo pensar em um só lugar aonde gostaria de estar agora. Bebida, comida, amigos ou as vidas alheias em forma de filme ou cinema simplesmente não me satisfazem nem no mundo dos planos. O ar frio me recebe, a mim, ao meu pijama e aos meu profundos pensamentos sobre nada, mas o céu não tem estrelas e a minha miopia faz com que tudo pareça distorcido: o mundo parece um lugar estranho e desolador. A angústia de ser me consome, as lágrimas beiram meus olhos e não são derramadas. O atrevimento das coisas,  de serem tão diferentes e hostis num sábado a noite, anteriormente meu refúgio, me esmaga. De repente, a salvação em forma de um chamado: marido esqueceu de pegar a toalha antes de entrar no banho – de novo. Oh, Mrs. Dalloway suas festas para encobrir o silêncio nunca foram tão eficientes quanto baldes de baldes de roupa para lavar, a cobrança da comida na hora certa e o carinho embutido em todas as ações tão pouco literárias embutidas nessas paredes tão carinhosamente por mim acolhidas. Ao invés de comprar flores, minha salvação está nas toalhas.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Intimista



Me desculpem se eu tenho sumido, escrito pouco e comentado nos seus blogs menos ainda. Juro que não é má vontade, só venho passando por uma fase completamente antissocial: não consigo pensar em me colocar na vida dos outros, assim como tem me parecido difícil deixarem saber da minha. Estranho colocar dessa maneira, mas acho que tenho vivido um período de preservar a intimidade, explico: eu tirei férias de julho, passei dez dias em casa, sozinha (namorido foi visitar a mãe), em silêncio, só com meus livros e pensamentos, e acho que isso me lembrou quão complicado eu sempre achei conviver com pessoas. Quando voltei ao trabalho na segunda-feira, o barulho, a falação, o entre-e-sai me pareceu desesperador, e acho que ainda não me acostumei de novo com a balbúrdia. Meu corpo grita por calma e serenidade, mas os problemas, os desafios e a caraga de trabalho pouco natural que eu tenho tido me obrigam a sair da minha “concha”, e falar, falar, falar... Às vezes, eu tenho falado demais, coisas banais, às vezes inúteis ou sem sentido, só para evitar ouvir o outro, e eu sei que é egoísta, mas eu estou num estado de embotamento mental tão grande, tão preocupada com coisas maiores – maiores que eu, inclusive – que é impossível ouvir falar de roupa, maquiagem, carros e outras coisas fúteis sem ter vontade de gritar. Não é que eu não goste de roupa nova, ou de me sentir bonita, ou - menos ainda – que eu não quisesse um carro só meu e que viesse com a CNH de brinde, é só que nesse momento, eu estou melhor em silêncio. Nas poucas vezes que eu me pronuncio, acabo destilando mau humor e desânimo, e pareço também um tanto quanto grossa, e por isso, prefiro calar para não magoar ninguém, e nem espalhar meu mau humor. Será que é o tipo de coisa que só acontece comigo? Se alguém já passou por algo semelhante, grita, prometo que vou parar e escutar!

P.s: Patty! Eu não sabia que meu blog estava com as letrinhas malditas, obrigada por avisar, já consertei (: