quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Presente :)

Aqui em casa nós temos uma brincadeira, de cada irmão ser um animal. Já contei isso para vocês aqui, mas gostaria de retomar o assunto. Eu sou conhecida por ser a coruja lá em casa, porque sempre gostei muito de ler. Não sei se por essa definição  familiar, ou por qualquer outro motivo, eu amo corujas. No meu bairro sempre vejo muitas, e é bem legar observá-las, ver como elas seguem nossos movimentos com aqueles olhos atentos e que parecem inteligentes demais, quase como se tivessem vendo mais da gente do que gostaríamos de mostrar. Sim, eu sei que eu divago, mas é porque falo demais sobre tudo que eu penso rsrsrs Vim aqui mesmo foi para mostrar o presente lindo que eu ganhei da Ana, que acertou em cheio!
Ana, eu sou tão cara de pau que roubei a foto do seu blog, juro que foi porque não consegui tirar nenhuma tão boa rsrsrs Foi um prazer te conhecer, e te espero de volta à terrinha em breve!

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Tatuagem


Lembro que quando estava no colegial namorava um garoto uns três anos mais velho e que um dia, de surpresa, apareceu com uma tatuagem. Você não imaginam minha reação: foi o mais “reacionária” o possível – que onde já se viu? Tatuagem? Antes de arrumar emprego? O que você tem na cabeça? E se ninguém te contratar? Você não pensa no futuro – para dizer o mínimo. Eis que agora, aos 25 anos, eu fiz minha primeira tatuagem. Tudo bem que eu esperei praticamente acabar meu estágio probatório – pelo sim, pelo não, prefiro sempre ser cautelosa, e minhas irmãs mais novas e a minha mãe já fizeram as delas há tempos. E tudo bem também que eu marquei para um dia, fiquei morrendo de medo, desmarquei e só fiz um mês depois. 
Hoje em dia, eu sou menos careta do que com 16 anos. Quem diria? Vim mostrar para vocês a arte, então aqui está:  
 

As estrelas não são criaturas inanimadas; um Anjo vibra sobre cada Estrela.” (1 Enoch, 72,3)

Cada uma das minhas estrelas é um anjo da minha vida: minha mãe, meus quatro irmãos e o marido. Fiz na forma do Cruzeiro do Sul, porque ele sempre foi utilizado para navegação aqui no hemisfério Sul, e eu não quero esquecer nunca como voltar para casa. E existe casa melhor do que as pessoas que nós mais amamos?

domingo, 19 de agosto de 2012

Bienal do livro 2012

Oi meninas, tudo bem? Espero que vocês estejam aproveitando o fim de semana! Ontem eu fui à São Paulo, passear na Bienal do Livro, e hoje vim contar minhas impressões para vocês.

Para começar, estava lotado. Sem brincadeira, não tinha como andar, e você disputava livros com as outras pessoas, um caos. Com relação aos preços, na verdade estava mais caro que a internet, então acabei comprando pouco:  nesse feiras de livro, sempre aproveito ara comprar livros mais desconhecidos, que eu não teria acesso em outros lugares, e assim foi: comprei 8, sendo 4 de autores nacionais, escolhidos pela capa. Depois conto se escolhi bem.
Tirei essa foto com o Elvis em homenagem a Ana Cristina.
 Falando em escritores  nacionais, foi engraçado: eu estava falando para minha irmã que o livro "Apátrida" era muito bom, quando ver alguém vira para mim e diz:
- É muito bom mesmo, é ótimo. Prazer, eu sou a autora, Ana Paula Bergamasco.
Ainda bem que eu estava falando bem, né?! rsrs
A melhor parte do dia, na mnha opinião, foi sentar no trono de ferro. Achei uma estratégia perfeita da Leya, as pessoas fizeram uma fila enorme, e é claro que eu entrei nela! 
Enquanto estava esperando, ouvi uma pessoa que passava falar:
-Olha a fila dos nerds! 
Achei engraçado.Crei até minha personagem: Rainha Mayara da casa Liber, governa os Sete Reinos de Westeros, seu estandarte é uma coruja de prata e o lema "O mundo é dos nerds"!
Cheguei em casa exausta, mas valeu a pena. Fou um dia diferente e eu amo estar rodeada de livros. Se tivesse menos pessoas, teria sido perfeito. 
E você conhece a Bienal do livro? :)

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

“O que eu acho de...Comidas Esdrúxulas”


Foto daqui: http://allaneleticia.blogspot.com.br/2010/11/voltando-ter-rotina.html
 Oi meninas! Espero que todas estejam bem! Hoje quero começar uma nova sessão no blog, que eu chamei de “O que eu acho de...” A ideia é fazer posts curtos, explorando algum tema que me chame a atenção, mas que não é denso/extenso o suficiente para gerar uma dissertação.
Para inaugurar a série, o tema é “Comidas Esdrúxulas”! (Eu amo essa palavra, confesso).
A comida brasileira (só me atrevo a falar dela, não conheço nenhuma outra) é feita por combinações: a base da nossa alimentação é uma perfeita, arroz com feijão. Além disso, que não adora pão com manteiga, café com leite, acarajé com vatapá, queijo com goiabada, ou pipoca e guaraná? Esse dualidade, creio eu, é inegável. Porém, vocês já para pensar que existe possibilidade de comermos coisas, que para nós são deliciosas, mas que para os outros não combinem entre si? Convido todo mundo a pensar sobre o que come, e o que poderia soar estranho para outras pessoas. Eu começo:

-Pão com leite condensado. Adoro o pão (francês, filão, de sal...) besuntado de leite condensado, o sal do pão tira o enjoativo do doce e eu consigo comer uns três sem nem pensar.
-Pipoca com vinagre. Esse não sou eu quem come, é o marido. E ele adora, come a pipoca toda molhada e ácida. Eu particularmente nem gosto de pipoca, mas enfim...
-Arroz com catchup. Adoro, para aqueles dias que isso foi tudo que sobrou na geladeira, não tem nada melhor: gelado, fica ainda melhor!
-Pão de forma com salpicão. É quase um sanduíche natural e é maravilhoso.
-Batata frita com sorvete. Esse é herdeiro do Mc Donald's, não tenho como explicar porque gosto, lendo parece repugnante, mas eu adoro.
-Pão com mel. Não sei se alguém mas come, mas acho que é mais ou menos o mesmo caso do pão com leite condensado.


P.s: Por falar em arroz com feijão, qual tipo de feijão comem na sua região? Fico sempre curiosa sobre isso! Me conta!

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Confiar desconfiando



Reza a lenda que mineiro é desconfiado por natureza. Não sei se por timidez ou ingenuidade, mas confesso que sou um dos seres menos desconfiados do planeta. Isso, por si só, já seria um problema, mas tenho um , um pouquinho maior: além de não desconfiar, não gosto que as pessoas pensem que eu estou desconfiando. Como assim? Eu raramente confiro o troco, não leio quando preciso assinar, e não gosto de questionar as indicações que me dão: penso que posso ofender a dignidade de outras pessoas. É claro que isso se reflete de duas maneiras prejudiciais: primeiro que me sinto ofendida quando desconfiam de mim, pois (ainda!) não consegui internalizar a ideia de que não é porque eu faço que os outros também devem fazer. Em segundo, vivo sendo lesada: raramente as pessoas correspondem à confiança que deposito nelas, então traem os meus segredos, me prejudicam nas “letras pequenas” dos contratos e, mais frequentemente, roubam o meu dinheiro.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Meu projeto - parte 3

Oi meninas, lembram que eu falei do meu projeto do escritório? Eu comentei que tinha parado no meio do projeto por falta de grana. Essa semana consegui resolver uma coisa pequena, e vim mostrar para vocês :)
A parede estava meio "pelada", e como minha ideia é dar um ar antigo, meio "provençal" para ele, resolvi fazer uns quadrinhos para decorar a parede maior. Vamos ver como ficou?
As imagens eu retirei do site da Pretty Girl Postcards, essa colcha está aí quebrando galho, pois pretendo transformar a cama em um "sofá", com almofadas com tamanho de travesseiros, em tecido toile de jouy.
Já que é o lugar onde ficarão meu livros, resolvi aproveitar essa ideia, e usei frases da Jane Austen, assim como ilustrações do livro "Orgulho e Preconceito", o meu preferido.Coloquei as imagens em tamanho maior para quem ficar curioso. 


 E aí, gostaram tanto quanto eu? Mandei imprimir as fotografias na Saraiva.com, tamanho 20x25.
Os quadrinhos eu mesma pintei com tinta acrílica e envernizei, custaram R$1,75 cada um. 

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Coexista


 Em momentos de tribulação, é normal questionarmos nossas escolhas, nossos valores e até quem somos. Para esses dias, só um conselho me vem a mente:"durma em cima do problema". No fim, não são os meus valores que estão errados: não poder ser errado querer ajudar ao outro, ou ser leal. Também não deve ser muito inesperado esperar dos outros o que nós faríamos:só é frustrante. Se eu acho que o problema não tem tamanha dimensão, se eu vejo que o problema é mais o orgulho ferido do que o acontecimento em si, o que posso fazer? Eu nunca brigaria por uma coisa que eu nem quero de verdade. Na verdade, e isso talvez seja ruim, são poucas as coisas na vida pelas quais eu brigaria: amigos, família, meu amor. Nada mais vale a pena: eu vivo sendo passada para trás, porque, ao contrário do que eu aparento, eu sou ingênua. Acredito que todos me tratam com o mesmo caráter que eu os trataria. Depois de refletir muito de ontem para hoje (e de me afundar em chocolate) chego a conclusão de que tudo se resume a história do mendigo: eu doo para a comida, se ele bebe ou usa drogas, é um problema dele, eu fiz a minha parte - doar de bom coração.
Não vou duvidar de que minha mãe me incutiu valores universais que deveriam ser incutidos por todas as mães:  se o mundo é dos espertos, talvez não seja meu, mas eu nunca quis ser dona dele, só coexisitr.


Ps.: Todo mundo continua perguntando por quê meus olhos parecem tristes. É só cansaço.

Ps2: Patty, seu chocolate para chocolate quente é mágico, faz a gente se sentir melhor :)