domingo, 26 de fevereiro de 2012

Born to be uai


Essa foto do seriado "Revenge" é só para vocês verem o abajur de coral da Amanda/Emily que a mineira aqui adoraria ter!
 Eu sempre tive curiosidade de saber por que o que falta é tão valorizado pelo ser humano. Raras são as pessoas que conseguem percebem o valor das coisas enquanto as possuem: na maior marte das vezes, só conseguimos enxergar como elas nos eram caras quando elas nos faltam. É assim para todo o tipo de elementos: de pessoas a roupas velhas, custamos a notar o quanto algumas coisas nos eram caras até o momento em que elas deixam de fazer parte de nossa vida.
Eu estava pensando ainda hoje sobre um exemplo dos mais bobos : alguém me explica aí por que é que mineiros gostam tanto de praia? Nós temos montanhas, uma imensidão de território com todo tipo de vegetação e clima imagináveis; nossa culinária é incrível e muito imitada – quem aí nunca comeu num restaurante de “comida mineira” autenticamente feita em qualquer lugar bem longe do meu querido estado? A única coisa que falta às minhas Minas Gerais é um litoral, e, talvez por isso, nós aqui da terra do “uai” gostemos tanto de subir a serra. Não sei se vocês já ouviram algo sobre isso, mas conseguimos inclusive “mineirar” a praia, quem nunca passou um feriado assando e empanado na areia, sob o conhecido “sol de mineiro”? Para quem num entendeu nada, um dia de sol de mineiro é aquele cheio de mormaço e um pouco chuvoso, em que o cidadão esperto ou fia em casa ou se reboca de protetor solar, mas sempre tem um bendito mineiro aproveitando o clima, e correndo atrás do guarda sol, por causa da ventania.  Falei antes sobre comida não é? Temos o tropeiro, o tutu, os doces artesanais, a cachaça e o hours concours pão de queijo. Mas vira e mexe você vê mineiro passando mal por causa de uma caldeirada, ou intoxicado de tanto camarão que comeu. Só porque raramente se apresenta a oportunidade desse tipo de cardápio por essa bandas. Nós mineiros, para sermos completamente felizes, precisaríamos de um pedacinho desse imenso litoral que é o brasileiro, mas enquanto isso não vem, nós continuamos invadindo a sua praia: a sua do paulista, do carioca ou do baiano. Ainda bem que o povo brasileiro é solidário com essa gente que entende tudo de queijo, e muito pouco, de marolas e arrebentações.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

O arroz nosso de cada dia

A foto, como sempre, eu peguei no google.

Eu adoro cozinhar. Não sei se já comentei isso com vocês, mas eu simplesmente adoro comida, não é a toa que eu sou gordinha. Poderia passar horas fazendo bolos, tortas, doces e tudo que é diferente e gostoso. Porém, eu fico irritadíssima de ter que cozinhar todo dia: é chato pensar em um cardápio, é horrível fazer arroz e feijão todo dia, enfim, acho muito entediante. Eis que essa semana fiz uma descoberta incrível, e se vocês já sabiam disso  antes e não me contaram, me imaginem mostrando a língua. Se não sabiam, bem vindos a vida prática com o maravilhoso tcharam arroz de panela de pressão! É rápido, prático, fica soltinho, gostoso e não dá trabalho. Anotem aí:

Arroz de panela de pressão

Vocês vão precisar de:
- 3 colheres de óleo
- Cebola, alho e sal a gosto.
- 2 xícaras de arroz
- 3 xícaras de água

É só fazer assim:
Frite o alho e a cebola no óleo na panela de pressão, acrescente o arroz e deixe dourar. Acrescente a água e tampe a panela. Depois que ferver, aguarde cinco minutos e desligue o fogo. Espere a pressão sair e voilà!

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Projeto e sorteio.

Eu sei, às vezes pareço bipolar, mas como eu disse no post anterior, eu não parei a minha vida, pelo contrário, estou a toda velocidade, cumprindo metas e resolvendo as resoluções do ano novo. E, às vezes, só escrever sobre algo já me faz sentir melhor a respeito. Hoje, vim mostrar uma coisinha e pedir ajuda de vocês: eu tenho um segundo quarto pequeninho (como tudo na minha casinha), que vou transformar em escritório-e-quarto-de-visitas. O projeto dos móveis já está pronto, e as imagens estão ai embaixo. O que eu pergunto: de qual cor vocês acham que minha parede deveriam ser? Pensei num azul clarinho, e estou procurando papéis de parede, se você puderem me sugerir alguns seria incrível.
Problemas:
-Como eu disse o quarto é pequeninho e não muito iluminado, então as cores não podem escurecê-lo.
-Queria que as almofadas e o "lençol" do "sofá-cama" ficassem bem coloridos para dar vida.
-Não estamos restritos ao azul, como vou pintar as paredes ainda, qualquer cor é bem vinda: pensei também em lilás e amarelo.
Vista "aérea". A primeira vez que a arquiteta me mostrou, demorei meia hora para entender rsrs
Vista panorâmica.
Meu xodó: a estante para colocar meus livrinhos

Vou fazer um sorteio entre as pessoas que me ajudarem, ainda não escolhi o mimo, mas prometo que vai ser alguma coisa legal, e vai para quem me der a ideia mais parecida com o que escolhermos fazer! Coloquem o email no comentário se quiserem participar, por favor.
O desenho já está em escala, para que vocês percebam as dimensões. Como vão me entregar os móveis em 22 de março, o sorteio fica valendo até o dia 01/03/12, certo? Conto com vocês!
O antes e depois, fica para quando ficar pronto ;)

domingo, 12 de fevereiro de 2012

"Eu não sou tão triste assim, é que hoje eu estou cansada"



Dia desses uma amiga me disse que havia tido uma pisadeira. Ignorante que sou, fiquei chocada: descobri que embora não soubesse o que a palavra significava, vivia já há algum tempo, uma pisadeira da mais peculiares: a Amanda me contou que o termo se refere a acordar no meio da noite, por exemplo, saber que está dormindo, mas continuar preso no sonho;  ter consciência do seu corpo, e não conseguir movê-lo, impedindo a mudança dos acontecimentos e sofrendo, às vezes, de algo similar a um ataque de pânico.
O termo ficou martelando na minha cabeça por dias, até que finalmente percebi porque mexeu tanto comigo: faz semanas que me sinto presa a um sonho ruim, e não consigo me mexer. Não sei se é o excesso de trabalho, o barulho constante, o calor infernal que anda fazendo por essas bandas, mas simplesmente me sinto desconectada do mundo. Eu faço todas as minhas tarefas e cumpro com minhas obrigações: a casa tá limpa, as lições do espanhol feitas, o marido satisfeito e tudo como sempre foi. Só que  eu me sinto no piloto automático, como se não estivesse aqui. Faço o que é esperado de mim, mas fica difícil sorrir ou realmente me empolgar com as coisas. Até meus livros e séries foram negligenciados: quando eu tenho tempo a toa, não quero fazer nem pensar em nada, deito na cama olhando no teto, e ocupando a minha mente com as coisas que ainda me faltam por fazer. Não sei se é ansiedade, desespero ou angústia, ou um pouquinho de cada um deles. Também não sei de onde vem, mas me sinto tão cansada, tão cansada, que meu corpo não quer descansar: é como se seu parar por um segundo e respirar mais forte eu fosse desmoronar.
Só queria acordar e conseguir me mexer, sentir quais são afinal as amarras que me prendem, e tirar esse pés do meu peito.