quarta-feira, 25 de maio de 2011

Equilíbrio distante



"Dança na corda bamba

De sombrinha
E em cada passo
Dessa linha
Pode se machucar...

Azar!
A esperança equilibrista
Sabe que o show
De todo artista
Tem que continuar..."

Criar mantras: é o que eu tenho tentando fazer para melhorar minha qualidade vida. Tentar manter meu padrão cerebral sempre elevado, "O segredo", pensamento positivo, enfim, pensem o que quiserem... Tenho tentado acima de tudo encontrar um equilíbrio que me permita ter um padrão de vida calmo, centrado e alegre. Eu sempre fui uma pessoa de exageros: comi muito, namorei muito, bebi muito, li muito... Viver a vida em excessos tem consequências excessivas (!) , das quais tenho tentado me livrar: peso em excesso, drama em excesso, preocupação em excesso, culpa em excesso. Nada que faça bem ou feliz. Eu ainda não "paguei" por alguns atos passados e estou sempre preocupada com a possibilidade de meus fantasmas virem fazer uma visita, mas tenho tentado me livrar desse tipo de medo pra viver mais leve – se pensamento atrai, é melhor não dar chance ao azar, e, se isso for baboseira esotérico-religosa, é melhor me dar a chance de ser feliz, mesmo já tendo errado muito. 
É um lugar-comum dizer que ninguém pode voltar atrás, mas é sempre bom lembrar que nós temos o poder de mudar, de escolher sermos outras pessoas, de evoluir, criar valores e laços novos – e de não cometermos os mesmos erros. E é isso que eu proponho: minha primeira ideia é trabalhar minha relação com a comida. Estou tentando deixar de pensar nela como lazer – e prazer - para ver como uma forma de nutrir meu corpo apenas. Às vezes, cometo deslizes: no sábado, comi três pedaços de pizza e passei mal a noite toda, mal estar físico, meu estômago já tem se acostumado a receber porções suficientes, porém menores. Não desanimo: exagerei no sábado, no domingo volto a tentar, sem desanimar, me culpando o mínimo possível – quero me ver como aprendiz, e como tal, sujeita a erros e desvios, só não posso me perder nesse caminho que eu mesma escolhi trilhar. E eu posso ainda estar avançando a passos leves, com um equilíbrio de um bêbado deprimido, mas uma hora ou outra, eu deixo a corda bamba.

3 comentários:

Anônimo disse...

May, lindona....é isso, como diziam os gregos: a virtude está no meio...então, amiga, vamos ao equilíbrio!!!!

Patty disse...

Oi Mayara! O melhor é fazer dieta sem radicalismos, sem culpa. Estou nessa, tb. E é a melhor que já fiz, pois não penso nela, nem esquento a cabeça.
Sobre os organizadores, postei mais detalhes lá no blog. Escrevi pouco pq achei que ninguém ia se interessar, mas agora aprofundei o assunto!
Bjs.

Anônimo disse...

Oi Mayara, eu acho q é isso mesmo, tente não se cobrar tanto, oq passou, passou. Nunca esqueço dessa frase: "Fazer o melhor é o suficiente." Li num livro e me marcou. Sobre oq vc falou de sentir prazer em comer, olha, até eu que não gosto mto de comer, sinto esse prazer. Então, não negue pra si mesma o prazer que sente na comida, mas encontre outras e novas formas de prazer e lazer, será bom pra sua vida. Bjinhos!