sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Independência ou morte

Hojé é dia de falar de independência. Não vou me ater a fato históricos ou a relatividade que supõe dizer que em 07 de setembro de 1822 o Brasil  se libertou de Portugal, não, tudo isso deixaria meu texto maçante e ácido e vocês não gostariam disso, nem eu. 
Hoje quero falar sobre a nossa independência interior, sobre como é bom se libertar das amarras que são o julgamento alheio e suas expectativas: eu tenho 25 anos, e apesar de casada, ganho meu próprio dinheiro e tomo minhas  próprias decisões. Posso não saber dirigir ainda, o que me torna dependente dos motoristas de ônibus e seus caprichos, mas, mesmo assim, eu sinto uma liberdade muito grande: coloquei como meta e só trago para minha vida pessoas que me acrescentam, não quero um carro novo só porque todo mundo está comprando, na verdade, o que as outras pessoas pensam me é irrelevante. Não podemos nos libertar de todas as pessoas de quem não gostamos, mas tenho aprendido a sorrir, dar bom dia e seguir a diante, com um sorriso no rosto e meu mundo interior efervescente. 
Sabe, no nosso século XXI, onde as mulheres já dominaram o mercado de trabalho, e eu gosto de acreditar, a discriminação às minorias é cada vez menos tolerada a únicas grades que parecem insistir são as que nós mesmos nos impomos, ou deixamos os outros nos impingirem: rótulos, cobranças, expectativas, preconceitos, julgamentos, moralismo, consumismo - essas são as metrópoles das quais devemos fugir do jugo.
Eu falei do carro novo ali em cima, mas, quantas pessoas se prendem ao  trabalho porque PRECISAM ter um carro novo, morar no bairro certo,se vestir de uma certa maneira, fazer a social com pessoas de quem nem gostam, aprender coisas das quais não gostam porque o mundo é globalizado, mostrar para quem os conheceram "na pior" que cresceram e "se deram bem"?
Faço hoje um brinde, e um voto: que nós consigamos nos libertar do que esperam (e não esperam, por vezes!) de nós, e sejamos mais brandos de coração para não esperarmos de mais dos outros.  Não existem nem santas,  nem putas, apenas pessoas tentando descobrirem livremente quem são. Que eu viva quem sou, ou morra tentando.

Um abraço e bom feriado.

4 comentários:

Flávia Shiroma disse...

Oi Má!! Puxa vida quanto tempo...!
Que saudade daquiiiii!
Você tem toda razão, não falar sobre a independência histórica, mas sim da nossa independência interior.
Também concordo que o mais importante de tudo é tentar nos desprender sempre mais (um exercício diário) do que esperam da gente.

Um grande abraço querida e obrigada pela sua visita. Fiquei super feliz!

AnaCristina disse...

Bom feriado pra voce tambem! bjo bjo

Patty disse...

Yeah... Falou e disse. Por falar nisso, estou na dúvida se troco de carro ou se fico com ele mais um ano. Mas no meu caso carro é necessidade mesmo. Mas ele só tem 5 anos:)
Precisamos decidir o que é melhor para nós e não para os outros. Ou seja, que se dane.
Bjs.

Adelaide Araçai disse...

Sabe que eu tenho habilitação e quando a tirei me senti literalmente independente...mas pergunta quantas vezes pego o carro para ir a algum lugar??? Se vou a Curitiba e preciso circular pelo centro da cidade...prefiro ir de ônibus pois é mais rápido e prático. Se vou andar aqui pela cidade, tudo é perto e como estou acima do peso saudável a pratica de exercício é recomendável...rsrs
Por isso as vezes vejo pessoas se questionando sobre a aquisição de mais um veiculo para a familia e não participo da discussão. Aqui o que discutimos é o momento de trocar o carro, mais pelo fato de que ao passar dos 60.000km as revisões são mais caras (e nunca deixo de faze-las a risca)e eles se tornam mais poluentes.

Muita Luz e Paz
Abraços