domingo, 21 de julho de 2013

Almoço de domingo

Tenho pensado que não tem nada melhor para recarregar as energias do que fazer um passeio diferente. Assim, tenho procurado visitar lugares agradáveis na região e foi assim que encontrei a Pousada do Bosque, localizada em São João da Boa Vista - SP, na centenária Fazenda Desterro.



O lugar é muito agradável e serve almoço aos domingos, uma comida simples e deliciosa, com um toque da cozinha mineira que, é claro, eu amo.

Até comi uma saladinha para apaziguar a consciência.

A decoração é toda feita com objetos de época, o que dá um toque especial e a sensação de estarmos viajando no tempo.

Adorei a conservação dos prédios, muitos detalhes originais foram restaurados. Me apaixonei por esse sino!

Logo que vi essa orquídea, lembrei da amiga Cíntia Amaral, e não pude deixar de fotografar.
Enfim, foi um ótimo domingo, recomendo a todos. Por 30 dinheiros por pessoa você come à vontade, anda à cavalo, pesa, usa a piscina e viaja no tempo!
Ouvi falar que em São João da Boa Vista existe um circuito de fazenda históricas. Advinha quem vai querer conhecer todas? ;)

terça-feira, 16 de julho de 2013

The White Queen

Rainha Elizabeth
 Eu realmente gosto de séries históricas. De séries, filmes e livros, na verdade. Provavelmente esse foi um dos fatores (equivocados) que me levaram a fazer História e não Letras. O fato é que eu amo os figurinos, a fotografia, os valores e até as cenas sangrentas. Atualmente devo estar assistindo pelo menos 6 séries "históricas". E hoje vim recomendar uma delas para quem, como eu, ama armaduras, vestidos  longos e espadas. Trata-se de  "The White Queen", série que retrata o período da Guerra das Rosas na Inglaterra. Duas coisas para deixá-las animadas: a série é baseada em um livro (que eu pretendo ler assim que possível) chamado The Cousin's War, da Philippa Gregory e está contando a história da guerra do ponto de vista feminino!
Só assisti dois episódios dos cinco já exibidos, mas recomendo fortemente. Se não for por nenhum outro motivo, que seja pelo rei:

Resumindo: é da BBC,  tem romance, bruxaria, sangue, suor e lágrimas. Tá esperando o que?

Sobre a privacidade e outras prisões


Eu sou uma pessoa muito ciosa da minha privacidade. Pode não parecer assim, desnudando minha alma aqui no blog, mas essa é minha válvula de escape. No cotidiano, consigo falar milhares de coisas a centenas de pessoas, mas nunca as que me preocupam, incomodam ou chateiam de verdade,  e muito raramente para os causadores de minhas angústias. Por ser assim, eu costumo ficar muito sozinha: como na maior parte do tempo eu gosto de me manter isolada das pessoas, o efeito colateral é ficar, às vezes, sozinha em momentos em que eu gostaria de ter outros por perto. Em geral, por exemplo,  eu  gosto de passar o fim de semana em casa, com meus gatos, meu marido e meus livros. Assim, não costumo fazer planos com outras pessoas e, quando me bate aquela vontade de tomar uma cerveja e jogar conversa fora, não tem com quem. Isso tem se exacerbado no último ano, marido e eu estamos cada vez mais isolados do mundo "real" e na maior parte do tempo isso não me incomoda, mas às vezes, só às vezes, eu sinto falta de conversar com outras pessoas que não ele. De vez em quando, então, eu resolvo que vou cultivar minhas amizades, chamar alguém para um café ou qualquer coisa do tipo: só que então, eu me sinto deslocada. Como se não soubesse sobre o que conversar ou como agir, o que é normal. Então volto rapidinho para a minha redoma.
O fato é que a culpa do meu isolamento não é bem do meu casamento: eu sempre me senti bastante deslocada e sempre foi difícil me enturmar. Além disso, crescer pode ser algo bastante solitário: de casa  para o trabalho, para o estudo, para o supermercado... Penso que o ritmo é feito  para a gente se isolar e, se você já tem tendência à solidão e à timidez, acaba por ser um processo natural. 

Esse texto nasceu de mais uma das minhas angústias, aliás:  a de não saber como me aproximar de outras pessoas. Acho que eu já falei sobre isso aqui, mesmo quando gosto de uma pessoa, tenho dificuldades em saber conviver, tenho sempre medo de estar invadindo a privacidade alheia ou incomodando com atenções indesejadas. Até para visitar minha tia que ganhou bebê, ou amigo que passou por uma cirurgia, eu consigo criar um drama mental: se fosse eu, gostaria de pessoas invadindo a minha casa enquanto eu estou com pijamas e dor? Provavelmente não. Então não vou. Mas pode ser que se eu não for eles achem que eu não me importo, e eu realmente me importo. Então eu vou. Só que eles podem estar recebendo muitas visitas e preferirem usar o tempo da minha para descansar. Então não vou. Mas pode ser que minha visita lhes dê prazer, assim como uma deles talvez me desse. Então eu vou. Horas e dias disso depois... visitei um, mas não o outro.

Peço desculpas pelo texto confuso, mas meu blog é meu psicólogo.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Just like a Renoir

Eu sempre me senti como a moça do copo de água. Sempre estive na cena, mas nunca no centro, nunca integrada, por inteiro. Talvez não por estar pensando em outra pessoa, mas por ter outras coisas em mente. Consigo participar do zum zum zum do cotidiano, embora geralmente eu seja aquela pessoa que faz  comentário desnecessário depois que o assunto já morreu. A verdade, é que tenho dificuldade de me relacionar com as pessoas, seus interesses e risadas cotidianas. Além disso, ultimamente eu ando me sentindo tão ocupada, prática e metaforicamente, que não ando tendo tempo para os problemas de mais ninguém, o que me faz sentir bastante egoísta.
Não estou falando dos problemas de verdade: se você estiver doente ou precisando de um ombro amigo, conte comigo. Mas ando extremamente intolerante com dilemas do tipo queria emagrecer 5 quilos e só perdi 3 ou não sei se caso ou compro uma bicicleta, onde não se há o que fazer ou a resposta é óbvia: se não tem certeza não case e nem compre a bendita bicicleta.
Ando um pouco sumida do blog, eu sei. Mas ele é mais um lugar que exige meu protagonismo, e eu ando cansada de ter que me colocar no centro. Estou assim, como a moça do copo de água: pensativa, melancólica, ausente...