É engraçado como minha família sempre foi diferente da maioria que eu conheço, e como eu gosto disso! Por exemplo, em uma sexta-feira a noite, o que estariam fazendo pessoas de 12 , 15, 17 e 23 anos respectivamente? Balada? Restaurante? Passeio no Shopping? Meus irmãos e eu estávamos todos embaixo das cobertas com pipoca e chocolate no gatilho, prontos pra assistir meu primeiro “blockbuster”: Sherlock Holmes. Do que se trata?
Em fins do século XIX, Sherlock Holmes (Robert Downey Jr.) é um detetive conhecido por usar a lógica dedutiva e o método científico para decifrar os casos nos quais trabalha. O Dr. John Watson (Jude Law) é seu fiel parceiro, que sempre o acompanhou em suas aventuras, porém esta situação está prestes a mudar, já que Watson pretende se casar com Mary Morstan (Kelly Reilly) o que não agrada Holmes, que não deseja o afastamento do colega.O último caso da dupla envolve Lorde Blackwood (Mark Strong), por eles presos ao realizar um ritual macabro que previa o assassinato de uma jovem, além de ser acusado de ter matado quatro mulheres, tendo fama junto a população de ser um poderoso feiticeiro. Ele é preso e depois condenado à forca, mas misteriosamente é visto deixando o túmulo onde seu caixão foi deixado. Holmes e Watson são chamados para solucionar o caso e logo ele se torna um grande desafio para o detetive, que não acredita em qualquer tipo de magia. Em meio às investigações há o retorno de Irene Adler (Rachel McAdams), uma ladra experiente por quem Holmes tem uma queda.
Vamos lá à minha opinião então: o filme começa muito devagar, eu diria que os primeiros 15 minutos são tão chatos que eu quase não resisti, já ia trocando de dvd quando o negócio começa a pegar ritmo e ai embala. Achei o filme bem humorado, daqueles que a gente assiste pra passar o tempo quando tá bem, sabe? Um coisa intrigante: tive a impressão de que o papel do Watson tem bem mais destaque do que o do Sherlock em si, e ao mesmo tempo, o papel de Mary ficou meio jogado, acho que poderia ter sido mais bem explorado. O ator que faz Lorde Lockwood o deu um toque meio gay, que talvez seja produto da minha mente fértil...
Não sei se vocês assistem séries como eu e pode ser que vocês achem minha comparação meio absurda, mas achei que a relação Watson x Holmes é muito parecida com a de House x Wilson: o Holmes, assim com House ( e repare que até os nomes se parecem), é descrito como excêntrico e desajustado, embora genial, o que exige de Watson/Wilson um papel de babá, sempre vigiando e mantendo o outro dentro dos limites aceitáveis de anormalidade.
Que mais? Achei o final meio abrupto, embora entenda que ele dê margem para uma continuação, que não deve demorar a sair.
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