sexta-feira, 16 de julho de 2010

Andei assistnido "Novidades no amor"



Vocês devem ter percebido que eu só ando vendo filmes de mulherzinha né?! Eu adoro comédia romântica: te dá um gosto bom na boca, tudo sempre acaba bem e você consegue passar um bom tempo sem pensar – que é uma coisa que eu muito almejo no momento, já que se paro pra imaginar o tanto que eu to devendo e mais uns probleminhas por ai tenho vontade de sair correndo e gritando...
Eu vi o trailer desse filme já faz um tempinho e achei que parecia divertido, peguei esperando boas risadas. Vamos dar uma olhada? Vem comigo! (#KatyleneFeelings)
Após um divórcio agitado, Sandy (Catherine Zeta-Jones) uma bela quarentona com dois filhos, resolve recomeçar a vida em Nova York. Entre o novo trabalho, as crianças e a academia, Sandy não tem tempo para nada. Quando contrata, Aram (Justin Bartha) um rapaz de 24 anos para ser "o" babá das crianças, sua vida dá outra reviravolta, pois Aram parece ser tudo o que Sandy precisava, ele traz novidades, a faz se sentir jovem, bonita e valorizada. Mas, ao mesmo tempo Sandy, vive a insegurança desta nova relação. A partir daí começam as maiores confusões quando ela tenta ficar com um cara bem mais novo e cuidar das crianças ao mesmo tempo.

Eu achei que o papel de Sandy poderia ter sido melhor elaborado, de forma que garantisse maiores risadas, pense bem: uma mulher que parou de trabalhar pra cuidar dos filhos e da casa, ficou anos fora do mercado, consegue um emprego na primeira entrevista? Claro que consegue, se ela for a Catherine Zeta-Jones ¬¬ Outra coisa mal-explicada: se ela se muda para Nova York depois do divórcio, como a melhor amiga dela já está lá pra continuar presente?
Sobre os demais personagens, o papel do ex-marido dela também é inexpressivo: nem pra conviver com os filhos, nada do gênero, não causa grandes problemas, é apático. A filha merece destaque: a atriz mirim fez um ótimo trabalho ao representar a menina mais madura do que a sua idade e levemente pentelha, o filho é um show a parte – um desajustado meio bobalhão mas que cria empatia.
Eu tenho que falar que o Justin Bartha (que eu nunca tinha visto mais gordo) embeleza o filme, lindo, cara de bom moço, feito pra casar na medida, quase que também me apaixono por ele: quem não quer alguém charmoso, sensível, idealista e que ainda tem jeito com crianças? Os pais de Aram são um show a parte, a cena mais engraçada na minha opinião é quando o pai conta sobre sua futura cirurgia de hemorróida para as crianças.
O mais decepcionante no filme foi a passagem de cinco anos: musiquinha tosca, umas cenas bonitas e e tal, mas deu a impressão de que o filme tava muito longo e perdido, precisavam de um jeito – qualquer jeito- para terminar. De qualquer forma, vale a pipoca.

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