terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Andei ouvindo a minha música interior


"Mas quando o Espírito Santo controla nossa vida, produzirá os seguintes frutos em nós: amor, alegria, paz, paciência, gentileza, bondade, delicadeza e autocontrole."
(Gálatas, 5:22)



Eu adoro o Nicholas Sparks. Sério, me crucifiquem, eu sou uma pessoa romântica, e adoro o Nicholas Sparks, muito embora não consiga casar suas palavras, com a pessoa musculosa que aparece na contracapa de seus livros. Eu adoro os livros, e adoro a pessoa que imagino que ele seja: alguém apaixonado pela esposa e pelos cinco filhos, a ponto de dar seus nomes aos seus personagens principais, e também alguém que consegue casar a delicadeza e a esperança presente em suas estórias, com uma faixa preta de Tae Kwon Do. Eu já havia assistido e lido “Querido John”, depois assisti “A última música” e nesse fim de semana acabei de ler o livro: amei. Preciso dizer, embora isso soe até como um clichê, que o livro é mil vezes melhor que o filme, já que a adaptação nunca mantém a história original e nem a mesma densidade. 
Trata-se da história de Ronnie Miller, uma adolescente pseudo revoltada com o divórcio e o suposto abandono do seu pai pianista, que é obrigada pela mãe a passar suas férias de verão em Wrightsville, na Carolina do Norte, na casa de seu pai, Steve Miller . Ao contrário de sua mãe, que responde à sua rebeldia com gritos, castigos e ameaças, Ronnie começa a perceber que seu pai parece mais receptivo e equilibrado, além de mais compreensivo. O livro ainda se norteia pela relação de Ronnie com Will, um garoto nativo, com seus pŕoprios problemas pessoas mais que é o arquétipo do bom menino: trabalha, faz trabalho voluntário, é doce, fiel e rico. Que quer mais? A história em si é muito bonito, e eu tenho que confessar que chorei baldes, como é de praxe ao ler qualquer livro do Sparks. 
É interessante que “A última música” não é como “Querido John”, cheio de frases de impacto as quais eu poderia citar aqui (logo vou postar sobre isso também): o que sustenta o livro, na minha modesta opinião, é Steve Miller, com sua busca pela fé, seu coração generoso, sua inata compreensão e o amor que demonstra tanto pelos filhos, quanto pela ex-mulher que o traiu, mas a que nunca culpou. Isso, ou talvez eu só tenha me impressionado por ele pois ele representa o que eu gostaria de ser, nesse momento particular da minha vida: as pessoas que me conhecem talvez não acreditem ou não compreendam, mas tenho cada vez mais tentado viver pelos preceitos expostos no versículo da bíblia com o qual comecei esse texto. Refletindo muito, cheguei a conclusão, talvez um pouco óbvia, de que só com paciência, caridade e bons propósitos é possível ser feliz, e talvez por isso esse minha fascinação pelo livro: ele me leva a pensar que é possível viver para o bem, e ser recompensado com tranquilidade, temperança e alegria genuína. Esperemos que sim.


P.s: Clique aqui para baixar o livro.
Língua: Português
Formato: .rar
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